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Cinco erros de português frequentes

Deslizes gramaticais podem comprometer nossa vida acadêmica e até mesmo nossa vida profissional, mas é possível sanar alguns erros de português frequentes!


A língua portuguesa certamente não está entre os idiomas mais fáceis do mundo, por isso, sabemos que escrever bem pode ser um desafio e tanto! Somos falantes habilidosos, mas na hora de transferir ideias para o papel somos pegos de súbito por infindáveis dúvidas e, dessa maneira, cometer deslizes gramaticais passa a ser uma constante indesejável.


Mas pior do que errar, é insistir no erro, já dizia o velho ditado. Por isso, o Mundo Educação preparou uma lista breve sobre cinco erros de português frequentes, lista que certamente servirá nos momentos de dúvidas. Quer saber a resposta para aquela pergunta recorrente sobre a língua portuguesa? Basta acessar nosso texto e aplicar as regras que aqui sempre serão descomplicadas para seu melhor entendimento. Confira nossas dicas de português e bons estudos!

Cinco erros constantes e cinco dicas de português

Dica 1 → A/há:

Não confunda o “a” artigo/preposição com o “há” do verbo haver. Observe os exemplos:

Trabalho vinte anos na mesma empresa ou Trabalho a vinte anos na mesma empresa?

Explicação: A primeira oração está correta, pois, para indicar tempo passado, usa-se o verbo haver.

A dois meses da eleição, o candidato renunciou à indicação ou dois meses da eleição, o candidato renunciou à indicação?

Explicação: A primeira oração está correta, pois, para marcar distanciamento no tempo ou no espaço, utiliza-se a preposição “a”, e não “há”, que indicará sempre tempo decorrido.

Dica 2 → A domicílio ou em domicílio?

A entrega da encomenda foi feita em domicílio ou A entrega da encomenda foi feita a domicílio?

Explicação: A primeira opção é a correta. Isso acontece porque a forma a domicílio só deve ser utilizada quando na oração houver verbos que indiquem movimento, como chegar, ir, voltar e levar. Observe o exemplo:


Foram levá-lo a domicílio depois do expediente. Dica 3 → À partir de ou a partir de? À partir de julho, estarei de férias ou A partir de julho, estarei de férias? Explicação: A segunda opção é a única correta, pois, antes de verbos, como o verbo “partir”, a crase nunca deverá ser empregada. Verbos dispensam o uso do artigo feminino “a”, por isso não há possibilidade de fusão entre preposição e artigo, não se esqueça! Dica 4 → Ao invés de ou em vez de? Ao invés de viajar, ficaremos na cidade e economizaremos dinheiro ou Em vez de viajar, ficaremos na cidade e economizaremos dinheiro? Explicação: Nessa situação, a segunda forma é a única correta, isso porque a expressão “ao invés de” representa contrariedade, oposição, enquanto “em vez de”, que é uma locução prepositiva, significa “no lugar de”, portanto, mais adequada para o contexto:

No lugar de viajar, ficaremos na cidade e economizaremos dinheiro. Em vez de virar à esquerda, virou à direita ou Ao invés de virar à esquerda, virou à direita? Explicação: Nesse caso, a segunda alternativa está correta, pois a expressão “ao invés de” deve ser aplicada em situações contrárias: Ao invés de subir, desceu./ Ao invés de andar, parou./ Ao invés de sorrir, chorou. Dica 5 → Através ou por? A funcionária foi demitida através de e-mail ou A funcionária foi demitida por e-mail? Explicação: A segunda oração está correta. “Através” é um advérbio que deve ser empregado apenas quando a intenção for referir-se àquilo que atravessa, por exemplo, “a folha passou através da janela”, ou seja, há, nessa situação, ideia de movimento físico, o que justifica o emprego do advérbio “através”.


Publicado por: mundoeducacao.uol.com.br

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